terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

"Amar depois de amar-te" livro da autoria de Fátima Lopes



Este livro divide-se em três histórias:

História de Filipa 
  Filipa é uma professora primária, bem sucedida, bonita, com muitos amigos. Um dia conhece um professor chamado João Alves, vindo do Algarve. Filipa finalmente apaixona-se, mas, quando começa a conhecer melhor João, arrepende-se, vivendo uma vida de sofrimento, pois não pode falar com os amigos, porque João tem crises de ciúmes sistemáticas, que a atormentam até ao fim.
Ele chega a agredi-la diariamente, deixando marcas e traumas mentais. No fim, após muito sofrimento, ela consegue livrar-se dele, encontrando mais tarde um novo amor que era o pai de uma das suas alunas.


História de Carolina
 


  Carolina é uma mulher casada com Rui há muitos anos.
Eles habituaram-se um ao outro, eram um casal sem filhos, e partilham uma loja de tintas em comum, que mais tarde decidem comprar. São um casal na casa dos quarenta, e vivem como irmãos, não tendo uma vida sexual. Tudo muda, quando Rui reencontra Eduarda, a única namorada antes de Carolina e o grande amor da sua vida. Convencido de que não pode deixar Carolina sozinha, pois ela depende dele, decide, também, não deixar escapar o intenso amor que estava a viver. A decisão mais certa, parece, aos olhos do coração, ser totalmente errada.

História de Teresa
 

  Teresa é casada com Diogo há 6 anos. Trabalha num restaurante famoso e antigo, em Lisboa.  É uma mulher prática e dinâmica. Diogo tem um trabalho estável, amigos e família que o adoram. Parecem ser o casal perfeito, nada os desestabiliza e são o grande amor um do outro. Tudo muda, quando Teresa chega a casa e encontra uma carta em vez de se encarar com Diogo. Agora, esta mulher de armas, terá de contar consigo própria, para viver sem o seu amor.





 

























"A Lua de Joana" livro da autoria de Maria Teresa Gonzalez

O livro é um diário de uma adolescente (Joana) que, após a morte da sua melhor amiga (Marta), escreve cartas para tornar a sua amizade intemporal. Joana interrogava-se ao tentar entender o que teria levado a sua amiga Marta a fazer aquilo.
 Nas cartas Joana deposita toda a sua raiva e indignação provocada pela droga. Joana era uma rapariga exemplar, na escola e em casa, mas tudo mudou quando ela se envolveu com uma amiga da Marta, a Rita, (a amiga que teria levado Marta a envolver-se com as drogas), e com o próprio irmão da Marta, o Diogo, também vítima das drogas. No entanto, Joana também segue esse caminho e se deixa levar por todos os problemas que a envolvem: uma mãe e um pai ausentes, um irmão com quem não se pode contar e a dor de perder uma amiga. Tudo isto conduziu-a à solidão. Ela começou a vender as suas coisas para conseguir dinheiro e ajudar Diogo, acabando também ela por se envolver com as drogas. Um dia, ela olhou-se ao espelho e reparou como tinha mudado, entendendo agora, como, tão facilmente Marta se tinha envolvido com a droga. Joana tentou abandonar as drogas mas já foi tarde de mais.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Bom Tempo no Canal de Almeida Maia

 Decidi começar a ler este livro por ser o primeiro de Almeida Maia. Como já li o segundo livro, que funciona como continuação, achei interessante conhecer o conteúdo do anterior e compreender melhor o enredo.
 Já terminei a sua leitura e surpreendeu-me imenso. Trata-se de uma perseguição a um engenheiro na qual a ganância e a vingança reinam.


segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Dentro do Segredo, de José Luís Peixoto



       Li este livro durante a interrupção de Natal. É um livro diferente dos que costumo ler, uma vez que tenho preferência por livros de ficção e este, como se pode adivinhar pelo subtítulo 'Uma viagem na Coreia do Norte' enquadra-se no género 'literatura de viagens'. Ainda assim, gostei muito desta leitura, pois sempre tive muita curiosidade pela Coreia do Norte, que é considerado o país mais fechado do mundo, daí o título Dentro do Segredo. Esta curiosidade foi suscitada pelas poucas notícias que nos chegam daquele país. As mais recentes prendem-se com a suposta e violenta execução de um tio do atual líder do país, Kim Jong-un, a mando deste, o delírio coletivo da população aquando da morte do anterior líder e até mesmo os supostos castigos a que foram sujeitos os jogadores da seleção norte-coreana de futebol após a derrota por 7-0 com Portugal, no Mundial de 2010.
       Em abril de 2012, José Luís Peixoto integrou um grupo de turistas que conseguiu autorização para visitar a Coreia do Norte através de uma agência de viagens chinesa. Este grupo teve o privilégio de visitar diversas regiões da Coreia, algumas das quais não recebiam um estrangeiro há mais de 60 anos, sempre acompanhados por dois guias fiéis ao regime, que pretendiam de todas as formas engrandecer o país e os seus líderes, o que se revelava, na maioria das vezes, ridículo, pois ao autor não passavam despercebidas as inúmeras estratégias aplicadas para mostrar uma realidade que não existia. 
       O controlo político a que estes turistas estiveram sujeitos foi registado em diversas ocasiões: no ato de lhes confiscar o telemóvel à chegada ao aeroporto, tendo apenas sido devolvido no final da viagem; na inspeção às máquinas fotográficas, feita por militares, no sentido de verificarem se  tinham sido respeitadas as regras (eram proibidas as fotografias tiradas de veículos em movimento bem como as fotografias às estátuas dos líderes que não mostrassem as estátuas na totalidade, por exemplo); no controlo das chamadas telefónicas feitas a partir dos hotéis, ... 
     A leitura deste livro permitiu-me ainda conhecer as causas da divisão da Península Coreana em dois países tão distintos um do outro: a Coreia do Norte e a Coreia do Sul. Em 1910, o Japão invadiu e dominou a Península Coreana, tendo levado a cabo uma política de destruição cultural (reescreveu os livros de história, proibiu o uso do hangul, o alfabeto coreano, por exemplo). Esta situação durou até ao final da II Guerra Mundial, quando o Japão se viu derrotado e os aliados entraram na Coreia, os Russos e os Chineses pelo Norte da península e os Americanos pelo Sul. Estes povos exerceram influências distintas nas diferentes áreas da Coreia, tendo o Norte sido catequizado pelo comunismo e o Sul pelo capitalismo. Quando, nos anos 50, se promoveram eleições gerais, o Norte e o Sul não se entenderam, tendo cada uma das áreas apresentados resultados eleitorais diferentes e conformes às influências recebidas. Perante uma ameaça de guerra civil, os EUA criaram uma fronteira no famoso Paralelo 38, exatamente onde ainda hoje se situa a fronteira entre a Coreia do Norte, com capital em Pyongyang, e a Coreia do Sul, com capital em Seul.

Que Paisagem Apagarás - Urbano Bettencourt

Que Paisagem Apagarás


A escolha deste livro foi baseada na capa, que me despertou alguma curiosidade. Este é um livro de contos e o que me interessou mais até agora foi "O guardador de freiras". Neste conto, o narrador considera que que as freiras são o seu rebanho e que tem de as proteger, desenvolvendo a história a partir desta ideia. 
Este autor também integra algumas histórias da sua ilha, explicando como é que esta era antes e depois e integrando um pouco de "ficção" na mesma.
O autor deste livro é Urbano Bettencourt, que é Açoriano, natural da ilha do Pico. A sua maneira de escrever é bastante acessível, permitindo uma rápida compreensão das histórias.